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Na volta pra casa, depois de mais uma tentativa em achar algo que valesse a pena, eu parei para refletir o quanto tudo é tão pequeno. Sabe, parece que não existe mais profundidade nas coisas, nas pessoas. A gente coloca uma roupa boa, uma maquiagem para esconder as olheiras,
tira foto pra mostrar que deu certo, mas no fim… É tudo tão pequeno.
Não tem aquele negócio de verdade, sabe? A gente ri, mas não gargalha. A gente beija, mas as borboletas não aparecem. A gente gosta, mas não ama.
É só um mata tempo, é só para não ficar em casa, é só para não lembrar. Mas, mesmo contra vontade, me pego perguntando "E se?". E se eu não tivesse ido embora? E se você tivesse ficado? São respostas que já estão na ponta da língua, mas ainda assim parece reconfortante pensar que talvez pudesse ter sido diferente. Mas eu me conheço. Eu te conheço. Não seria diferente.
Então vamos vivendo, no limite da superficialidade que essa nova era nos permite, até que achemos alguém que faça a barriga doer, as pernas tremerem, a boca gemer e a alma acalmar.
- CG
Carol, adorei seu blog! Vou visitar diariamente. Um beijo e parabéns pela dedicação.
ResponderExcluirIza, muito feliz pelo seu comentário! :)
ExcluirObrigada querida. Espero que continue gostando :*